terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eu, papai!

Enzo e seu papai Carlos

Oi gente!
Nós mães, em sua maioria, temos o papel principal, tantos privilégios, sentimentos... E às vezes nos "esquecemos" de uma presença super importante: o papai! E, por isso, hoje vou passar o bastão para o papai Carlos que vai dizer sobre a delícia e a loucura de ser o herói de uma criança.


"Ser pai é, acima de tudo, participar.


Sabe aquela história de falar com a barriga porque a criança já começa a
conhecer quem é o pai? Então, funciona!

A participação do pai começa, sim, desde o primeiro momento da gravidez.

Fiquei boquiaberto quando falei com meu filho nos primeiros minutos depois
do parto e ele parou de chorar. E o melhor: gravei o momento com uma filmadora.
- Claro que nem sempre o pai vai conseguir estar presente na hora do parto,
mas se ele quiser e tiver como, acho quase uma obrigação.
Falar com o bebê ainda na barriga aproxima você do seu filho ou filha e, além
disso, aproxima você da sua "digníssima". Essa interação pai-mãe e pai-neném
é o que, pra mim, fixa uma base familiar muito forte. Assim, todos se envolvem
no processo inteiro e ninguém fica delegado a isso ou àquilo. O responsável pela
criança não pode ser só a mãe, apesar da criança depender basicamente só dela
e o pai ser apenas um coadjuvante nos primeiros anos. (rs.)
Seja um coadjuvante participativo e digno de oscar. Só depende de você.

Enfim, posso dizer seguramente que é de extrema importância falar com a barriga
durante os primeiros meses de vida do neném - tanto o pai, quanto a mãe. Isso
traz uma satisfação pessoal incrível - no começo é meio desconcertante e a gente
fica com cara de bobo, mas você se acostuma. Essa cara de bobo vai te acompanhar
pro resto da vida. (rs.)
Fora a satisfação pessoal, essa conversa com a barriga traz segurança para a criança
por toda a vida e, principalmente, na adolescência, elevando sua auto-estima pra ser um adolescente sem maiores transtornos. Estudos já dizem, mas eu comprovei que o neném relaxa, quando recém-nascido, e te respeita, quando mais crescidinho.

Um bom pai também é um pouco bobo, então comece já na gravidez a ser um bom
pai e fale com o neném, cante, ou invente alguma coisa. O que importa é conversar.

Quero vir mais vezes aqui pra contar como também sou feliz por ser pai e pretensiosamente, quem sabe, ajudar vocês com algumas palavras."

Carlos Sansalone Ferrari


Carlos e seu neném Enzo

E aí, gostaram? É claro que este espaço estará aberto aos outros papais e o nome dessa nossa coluna será "Eu, papai!". Então, homens, pais e filhos por favor me mandem a experiência de vocês e nome junto com uma foto sua e do bebê para o e-mail itmae@live.com
Beijos e até.

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